Não restam dúvidas de que os Bancos Brasileiros só pensam no lucro sem respeito e vergonha dos abusos cometidos.
E,infelizmente, estes abusos só podem ser combatidos com o auxílio de um bom advogado e do judiciário.
Dito isso vamos a 5 dicas e soluções para combater os abusos bancários.
1 - Quanto maior a dívida, maior deve ser a sua urgência em resolver:
O banco considera condições específicas para aceitar a renegociação. Se alguém não pôde honrar as primeiras parcelas de um parcelamento de 36 vezes, pode ser difícil renegociar. Geralmente, o banco pode reduzir as tarifas extras, mas não os juros, especialmente se a inadimplência for curta.
Normalmente, bancos refinanciam dívidas inadimplentes há mais de três meses, especialmente aquelas relacionadas à compra de veículos ou outros bens. Após esse período, começam a cobrar juros de mora, aumentando a taxa de juros do contrato original.
2 - Dívidas com Cartão devem ter prioridade:
Devido aos altos juros dos cartões de crédito, muitas pessoas enfrentam dificuldades para quitar suas dívidas rapidamente. Por essa razão, os bancos estão frequentemente dispostos a renegociar, independentemente do tempo em que a pessoa está inadimplente.
Quando perceber que não conseguirá pagar um financiamento feito pelo cartão de crédito, é recomendado entrar em contato com o banco para explorar as opções de renegociação disponíveis para a sua dívida.
3 - Jamais renegocie várias dívidas em uma só:
Cada tipo de crédito no mercado possui sua taxa de juros específica. Por exemplo, os financiamentos de veículos têm taxas entre 0,33% e 4,50%, enquanto os financiamentos imobiliários geralmente têm taxas acima de 5,00%.
Por essa razão, consolidar vários tipos de dívidas em uma única renegociação pode não ser uma boa idéia. Isso se deve à complexidade de calcular os reais benefícios que poderiam ser obtidos com um novo refinanciamento, dada a variedade de taxas envolvidas em cada tipo de dívida.
4 - Não feche negócio imediatamente:
Normalmente, a primeira proposta do banco para renegociar uma dívida tende a ter altas taxas de juros e é dividida em mais parcelas, o que pode parecer uma opção atrativa à primeira vista.
Contudo, é crucial avaliar se as taxas de juros oferecidas realmente representam a melhor opção para o refinanciamento. Por esse motivo, não é aconselhável aceitar imediatamente qualquer proposta do banco. É recomendado retornar para casa, refletir sobre a situação, reavaliar os cálculos e assinar o contrato apenas se tiver certeza de que é um bom negócio. É importante tomar essa decisão com cuidado e após uma análise minuciosa.
5 - Não aceite um novo produto como condição para renegociação:
É crucial estar atento a esse tipo de prática! Infelizmente, é comum os bancos tentarem vincular a redução dos juros do refinanciamento à compra de um plano de previdência ou título de capitalização.
Essa ação é considerada como "venda casada" pelo Código de Defesa do Consumidor e é proibida por lei no Brasil. Se você se deparar com essa situação, é aconselhável procurar um advogado para receber orientações sobre os passos apropriados a serem tomados.
Dependendo das circunstâncias e da forma como as condições foram apresentadas pelo banco, o consumidor pode ter direito a uma indenização.
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